Segurança alimentar

A segurança alimentar deve ser responsabilidade de todos, inclusive do consumidor final. Para controlar a Salmonella, sua contaminação e, por conseguinte, melhorar a segurança alimentar, é importante não apenas adotar medidas preventivas para reduzir o contato da Salmonella com os animais. Uma vez ocorrido o contato, o risco de colonização intestinal e disseminação sistêmica para os órgãos internos também deve ser imediatamente reduzido.

Gestão do risco

Existem diversas estratégias para controlar ou reduzir as doenças contagiosas em unidades de produção de suínos e aves, incluindo a biossegurança e a vacinação. No entanto, os processos de vacinação enfraquecem temporariamente o sistema imunitário dos animais, tornando-os mais propensos a infeções bacterianas como as causadas por Salmonella e E. coli. No caso da Salmonella, a redução assintomática dos resultados produtivos e a contaminação entre animais são favorecidas pela reação à vacinação e outras fontes de estresse como o manuseio ou alterações ambientais. Posteriormente, contaminações cruzadas entre carcaças infectadas e não infectadas podem ocorrer nas unidades de processamento.